quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Delegação da UGT na COP 16 em defesa do Trabalho Decente e da Transição Justa





02/12/2010

A 16ª Reunião das Nações Unidas para Mudanças Climáticas (COP 16) reunião sobre mudanças climática está reunindo 184 países em novembro e dezembro de 2010, em Cancun, México e simultaneamente  a 6ª Reunião do Protocolo de Kyoto. Apesar da grandiosidade deste evento e das expectativas, o que poderemos esperar diante do fracasso que foi a COP15 e agora diante da anunciada ausência dos chefes de estado na última semana de negociações? Inclusive o Lula e a Dilma já anunciaram que não estarão presentes na  COP-16  

O resultado da COP15 foi um "acordo de mínimos", muito aquém da expectativa da  comunidade internacional e que foi estabelecido sob a sombra de uma crise econômica mundial. O acordo foi visto ao redor do planeta como uma “carta de intenções”, pois não determinava objetivos de redução dos gases do efeito estufa e nem assumia acordos esperados e necessários.   

Mesmo diante deste cenário o movimento sindical brasileiro esta presente na COP16, participando da Delegação da CSI e lutando por muitas questões de interesse do trabalhador inclusive para que nossos governos adotem e ou mantenham na integra, no texto final as duas campanhas,  o “Trabalho Decente” da OIT - Organização Internacional do Trabalho e  “Transição Justa” da CSI - Confederação Sindical Internacional. Inclusive o Embaixador Figueredo, negociador pelo Brasil e o Embaixador Sérgio confirmaram à Delegação sindical da UGT que o Brasil está mantendo em seu doc o texto das duas campanhas, sendo assim desmentiu o boato  que ouvimos,  de que o Brasil não iria manter os 2 assuntos em seu doc.

A delegação da UGT está participando de várias atividades na COP16, reuniões de trabalho que a CSI promove diariamente, das sessões nas plenárias principais e nas salas de reuniões bem como  esteve  trabalhando no stand da CSI , atendendo o público presente no pavilhão do Cancunmesse.


 

Temer diz que PMDB quer 5 ministérios no governo Dilma

 

Temer diz que PMDB quer 5 ministérios no governo Dilma
BRASÍLIA  - O vice-presidente eleito Michel Temer disse nesta quarta-feira que seu partido, o PMDB, quer cinco ministérios no governo Dilma Rousseff.
'O partido está pleiteando cinco, é o que mais ou menos existe hoje', disse Temer, presidente tanto do PMDB como da Câmara dos Deputados, após encontro com o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).
'Eu acho que quem tem que bater o martelo é a presidente. A conversa é em torno de cinco', acrescentou.
Temer afirmou ainda que a eventual indicação do peemedebista Sérgio Côrtes para o Ministério da Saúde é da cota pessoal de Dilma.
'O Sérgio Cabral me telefonou hoje pela manhã para dizer que, na verdade, o ministro da Saúde indicado por ele foi uma cota pessoal da presidente Dilma', disse Temer a jornalistas.'
Cabral, governador do Rio de Janeiro, falou a jornalistas na quarta-feira sobre a indicação de Côrtes, secretário de Saúde do Estado, para chefiar o ministério.
Segundo a mídia, Dilma teria convidado o ministro da Defesa, Nelson Jobim, que também é do PMDB, a permanecer no cargo. Temer disse que a Defesa 'também entrou na cota pessoal da presidente'.
O vice-presidente eleito confirmou que Dilma pensa em colocar o atual ministro do Planejamento, o petista Paulo Bernardo, à frente do Ministério das Comunicações, pasta atualmente controlada pelo PMDB.
'A ideia é o Paulo Bernardo... Tudo isso depende de como estará esta substituição das Comunicações por outro ministério', disse.
'Se houver cota pessoal minha, eu indico um nome (para algum ministério)', disse Temer, que estaria interessado em apontar o ex-governador do Rio de Janeiro Wellington Moreira Franco para o Ministério das Cidades.
Mais tarde, após reunião da bancada do PMDB na Câmara, o líder do partido na Casa, Henrique Eduardo Alves (RN), disse que a sigla aguarda 'de maneira amadurecida, altiva e confiante' a definição de Dilma sobre os indicados para o ministério do próximo governo.
'A bancada do PMDB revelou na reunião, de forma amadurecida, que confia e, de forma muito tranquila, aguarda os critérios da ocupação de espaço do nosso partido a serem determinados pela nossa presidente Dilma', disse o parlamentar, acrescentando que Temer é o único responsável por tratar deste assunto pelo PMDB.
'O PMDB construiu essa vitória. Quando se fala do governo Dilma, é o governo do PMDB. Nós somos parceiros, nós estamos aqui pra ajudar, não é pra criar problemas, e confiamos na sua condução, no seu critério, e ela pode confiar no nosso PMDB', garantiu o deputado, que disse que a sua sigla quer 'preservar seus espaços'.